Estágio
Curso de Pedagogia
Princípios metodológicos
Considerando o fenômeno da globalização mundial e o avanço da ciência e da tecnologia, o acesso ao conhecimento e à informação tornou-se popular e mais rápido. Sendo assim, a figura da instituição de ensino e do professor como detentores do saber perdeu seu sentido. No entanto, a despeito de quem propaga suas extinções, o professor e a escola constituem-se, cada vez mais, em elementos fundamentais para a apropriação do conhecimento necessário para lidar com as informações.
A mudança que deve ocorrer é fundamentalmente nos processos de aquisição desse conhecimento, bem como na metodologia de trabalho no âmbito da escola. É necessário que o professor e a instituição se conscientizem de que seu papel é de polo aglutinador para debates e práticas sociais, no caso da escola, e de estimulador e crítico do conhecimento, por parte do professor.
Os mecanismos outrora utilizados para disciplinar a atenção e a participação dos alunos, as provas, devem ceder lugar às discussões que dizem respeito às situações reais, concretas e pertinentes à vida social e profissional do aluno. Não há mais espaço para avaliações como forma de coação do estudante, incentivando a prática de subterfúgios. Sendo assim, estabelecemos como critérios metodológicos:
- Aulas contextualizadas;
- Estudos de caso, seminários, palestras;
- Visitas técnicas;
- Utilização de recursos audiovisuais;
- Trabalho de conclusão de curso;
- Orientação individual e em grupo para os alunos;
- Relatos de experiências;
- Discussões em grupos;
- Participação em eventos de extensão;
- Seminários e semanas culturais;
- Atividades práticas e estágios;
- Pesquisas e estudos dirigidos;
- Atividades simuladas.
6.8 Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares
A prática no processo de formação acadêmica é fundamental para a consolidação de uma aprendizagem baseada no contexto real, no qual o egresso atuará. Sendo assim, a estrutura curricular do curso deve permitir espaço para que o aluno tenha possibilidades de vivenciar momentos de prática profissional e atividades ligadas ao contexto da profissão.
No entanto, entendemos que o estágio curricular deve ocorrer em um momento do processo de formação que caracterize um mínimo de amadurecimento pré-profissional, pois uma iniciação antecipada pode concorrer para o não aproveitamento da oportunidade, além de incentivar a utilização de recursos humanos sem o compromisso empregatício. Portanto, estabelecemos os seguintes critérios para a organização do estágio curricular:
- Contato com o ambiente da prática profissional desde o início do curso, com posterior inserção;
- Realização de atividades complementares como participação em encontros, congressos e simpósios, serão incentivadas e orientadas pelos professores e coordenadores;
- Os estágios curriculares obrigatórios serão estabelecidos pelas coordenadorias de cursos, obedecendo aos projetos pedagógicos de cada curso, com acompanhamento e avaliação de docentes responsáveis para esse fim.
I. A política de estágio deverá orientar-se para inserir o aluno no contexto da futura atuação profissional, proporcionando, assim, uma interação entre os conhecimentos acadêmicos e a realidade prática do ofício.
II. Deverá ser dada prioridade ao estabelecimento de parcerias com empresas públicas e privadas e outras instituições da mesma natureza.
III. Programas: Como forma de apoio e incentivo ao estágio curricular profissionalizante estabelecemos:
o No âmbito da coordenadoria de curso: um supervisor de estágios que acompanha, orienta e avalia os alunos no desempenho de suas funções em campo.
o No que diz respeito às oportunidades de oferta e consecução de parcerias e no encaminhamento de alunos, existem alguns setores e serviços diretamente ligados à Direção Acadêmica como: setor de supervisão de estágio, onde são assinados contratos e parcerias com empresas e instituições concedente de estágios; setor de divulgação de vagas e oportunidades de estágio.
A pretensão é manter os atuais serviços e setores para estágios de alunos, agregando outros espaços e implementando outras ações de parcerias. Uma dessas ações é a disponibilização das vagas e oportunidades na home page da instituição para o acesso dos alunos.
6.9 Iniciativas Propostas
Para vencer os grandes desafios colocados para o planejamento e organização didático-pedagógica do Instituto Friburgo de Ensino Superior será necessário levar a cabo um conjunto de iniciativas de revisão e reestruturação. Essas iniciativas devem dar resposta ao conjunto de exigências levantadas pelos condicionantes externos da atuação da instituição, a saber:
- Mudanças na dinâmica econômica e social da região.
- Transformações experimentadas pela sociedade brasileira no processo de reinserção internacional, reestruturação econômica e consolidação da democracia.
- Crescentes exigências de qualidade, demandadas pelos alunos.
- Normas legais e as políticas de avaliação do MEC, que orientam as IES para a superação de seus limites.
Portanto, um desafio central para o próximo quinquênio é conferir maior organicidade à estrutura didático-pedagógica, garantindo a resposta adequada às necessidades para a conquista e manutenção da excelência. Para tanto, as seguintes iniciativas propostas são:
a) Política de Revisão de Organização Didático-Pedagógica dos Cursos
Objetivo: Garantir a adequação dos Cursos às normas gerais da instituição, às normas estabelecidas pelo MEC e às necessidades da região, tendo como referência a criação de condições para o estabelecimento da excelência.
Estratégia: Para cada curso, deverão ser realizadas as seguintes atividades:
- Auto-avaliação pelos docentes, e discentes, utilizando os insumos da Avaliação Institucional da instituição e outros, específicos, que se façam necessários.
- Avaliação por consultoria externa, quando oportuno.
- Revisão da organização didático-pedagógica, levando em conta:
- Princípios metodológicos gerais e específicos.
- Perfil de egressos.
- Competências a serem desenvolvidas.
- Conteúdos abordados.
- Processos de avaliação.
- Política de estágio, prática profissional e atividades complementares.
- Políticas de extensão.
- Políticas de pesquisa e iniciação científica.
A revisão da organização didático-pedagógica, ainda que tendo como unidade os cursos, não poderá deixar de lado a construção e o reforço de identidades nos diversos campos de atuação da instituição. Assim, os cursos deverão constituir uma integração, no sentido de permitir a articulação de ações, a aprendizagem organizacional e o fortalecimento dos compromissos internos.
